Empresa ALS Soluções, que ganhou contratos superfaturados na gestão passada da SES, não paga os três primeiros meses de salários dos técnicos e enfermeiros dos hospitais: Farjado, Pronto Socorro da Criança Zona Sul, Zona Oeste e Hospital Tropical
Redação - Jornal 12 Horas 22 de abril de 2024 0 COMMENTSA empresa ALS Soluções Serviço em Gestão a Saúde LTDA, que tem como dono o médico e funcionário da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES), lotado no ICAM, o Dr. André Escariote e seu sócio Keginaldo Porfírio, foi super favorecida na última gestão da SES ganhando contratos MILIONÁRIOS e indenizatórios, mas mesmo assim, a empresa está há três meses sem pagar os profissionais da saúde das unidades: Pronto Socorro da Criança Zona Sul e Zona Oeste; o Hospital Tropical e o Dr. Farjado.
Mesmo a ALS apresentando documentação falsas, atestados de capacidade também falsos que pertenciam a uma clínica particular, ganhou INUMEROS contratos que somam milhões aos cofres públicos. Um deles foi o da UPA José Rodrigues e o mais recente diz respeito a contratação fraudulenta dos médicos de todas as maternidades do estado do Amazonas.
Chega a ser cômico falar que uma empresa que ganha MILHÕES DO ESTADO não paga seus funcionários. Esse tipo de contratação, com benefícios extraordinários, só pode ser visto no Amazonas. Um exemplo foi quando a própria secretária executiva da SEAGA (Secretaria Executiva Adjunta de Gestão Administrativa), Andreia Karen Bessa, enviou um e-mail, em um fim de semana – dia que as secretarias do Amazonas não funcionam – um aviso determinando a saída de uma empresa de dentro de uma unidade de saúde local.
Andreia mandou a empresa entregar os contratos INDENIZATORIOS, pois “não havia interesse em renovar a prestação de serviços”. Todavia, o que mais chamou atenção nesse caso foi que Andreia Karen colocou a ALS no dia seguinte no lugar da antiga empresa com um novo contrato no valor de R$ 1,7 milhões MENSAL, R$ 500 MIL A MAIS do que a antiga empresa ganhava. Logo, isso totaliza R$ 20.400.000 MILHÕES POR ANO.
A ALS começou do NADA, uma empresa desconhecida, com documentos falsos, hoje possui os contratos mais caros da saúde do Amazonas e mesmo assim, essa empresa deixa de pagar seus técnicos de enfermagem e enfermeiros. Desde que assumiu os hospitais: Farjado, Pronto Socorro da Criança Zona Sul, Zona Oeste e Hospital Tropical, a ALS não pagou nenhum salário.
Essa reportagem espera que a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Serviço de Saúde do Amazonas (Sindpriv-AM), Graciete Mouzinho, se manifesta sobre o caso, NÃO SE CALE!
Esperamos que Graciete faça assim como fez quando outras empresas deixaram de pagar os profissionais da saúde, esses profissionais precisam ser defendidos!! Não coma abil Graciete, LUTE PELA SUA CLASSE assim como fez quando os profissionais do Hospital Adriano Jorge ficaram um mês sem receber seus salários.
Aguarda-se um posicionamento de Graciete, pois, se os profissionais da saúde forem esperar por uma atitude dos órgãos competentes e do poder público do estado do AM, pode ter certeza que continuarão sem receber seus salários.
Contratos MILIONÁRIOS como o da empresa ALS não são investigados. A justiça do AM apenas procura investigar aqueles com menor valor, como foi o caso do contrato de R$ 250 mil do PS 28 de Agosto.
E toda essa situação não termina por aí, essa organização criminosa está aliada com a empresa Proservice Serviços de Apoio, do empresário Rafael Garcia, investigado durante a Operação Sangria.
De acordo com fontes seguras, essa quadrilha está usando da influência de um deputado federal, através de um vereador do interior do Amazonas, para fazer o lóbi, ou seja, fazer as intermediações entre as SES e os empresários favorecidos pelo grupo criminoso. Inclusive, este deputado é quem comanda o Hospital Tropical, o Pam da Codajás e a UPA da Alvorada.
Isso mostra como a saúde pública do Amazonas virou um grande balcão de negócios para empresários tirarem vantagem, ganhando contratos MILIONÁRIOS e não pagando os profissionais da saúde. Essas empresas não tem compromisso com o povo do Amazonas, que luta diariamente para ter uma saúde pública de qualidade.
Uma prova disso é a forma como o empresário Keginaldo, da ALS, gasta o dinheiro dos contratos. Vive em festas privadas ostentando com garotas de programa, enquanto os seus funcionários não recebem, não conseguem pagar uma conta de luz ou até mesmo comprar o pão de cada dia. Saibam que essa empresa irá virar uma MKN.
Este portal avisou a sociedade e os órgãos competentes sobre o fato, mas infelizmente o Ministério Público do Amazonas, a GAECO e os órgãos competentes só buscam investigar as empresas com contratos menores, visando tirar o foco dos verdadeiros alvos desse esquema mafioso que desvia MILHÕES DOS COFRES PÚBLICOS.
Esse descaso é tão grande, que veículos de comunicação estão expondo todo esse grande esquema de desvio de dinheiro.
E segundo fontes, um grupo de empresários da saúde, que não aceitam mais esse tipo de situação, decidiram ir até o CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ), em Brasília, para tomar as devidas providências. Já que os órgãos do estado não tomam as devidas medidas cabíveis, espera-se que o CNJ possa intervir e colocar atrás das grades aqueles que merecem.