O estado viveu um momento difícil com a paralisação parcial dos profissionais de saúde devido a atrasos em pagamentos causados pela falta de repasse da administração pública que não liberava os pagamentos desde a gestão do último secretário da Secretaria de Saúde (SES) que foi exonerado.

Vale ressaltar que após essa confusão, agora a Sefaz está sob o comando de Luiz Otávio, que é um funcionário que tem uma longa carreira dentro da Secretaria da Fazenda.

Pagamentos

Quando retornou de viagem, o Wilson Lima (UB) junto com a Secretaria de Saúde (SES), comandada pelo secretário Dr° Anoar Samad, deram início aos pagamentos atrasados dos funcionários da rede pública de saúde.

No dia 7, Wilson se reuniu com membros da SES, Sefaz e as cooperativas médicas para acordar a forma de pagamento. O governador e o secretário Anoar elaboraram um cronograma para colocar todas as pendências em dia.

A prioridade nos pagamentos foi dos médicos, mas a partir do dia 15 de dezembro o estado começa a pagar os terceirizados e até o dia 21 deste mês o governo se comprometeu em quitar todas as dívidas pendentes.

O processo é demorado, pois há muitos pagamentos da gestão anterior atrasados, porém, tudo está fluindo de acordo com o cronograma.

Materiais cirúrgicos

Durante a greve, famílias reclamaram sobre a falta de equipamentos para realização de cirurgias de cateterismo.

Nesta semana, a Secretaria de Saúde, representada pelo Dr° Anoar Samad, inaugurou um equipamento novo de cateterismo no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV).

Em nota, a SES informou a nossa equipe que os pacientes que estavam à espera do procedimento no Hospital Francisca Mendes, estão sendo encaminhados para o HUGV.

Confira a nota completa:

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da direção da Fundação Hospital do Coração Francisca Mendes (FHCFM), esclarece que após a máquina de hemodinâmica da unidade apresentar problemas, resultando na limitação dos serviços de cardiologia, os atendimentos de exames de cateterismo cardíaco passaram a ser realizados no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV).

A retomada dos atendimentos se tornou possível após a decisão judicial que determinou a imediata cessão do uso da máquina de hemodinâmica do (HUGV), sem contrapartida financeira, para garantir a continuidade dos serviços.

A normalização dos serviços pode levar de 60 a 90 dias, e durante esse período, a equipe de enfermagem e médica da FHCFM atuará no HUGV, com suporte de insumos fornecido pela SES-AM