PSG teria pagado fake news para defender Neymar em acusação de estupro
Redação - Jornal 12 Horas 13 de outubro de 2022 0 COMMENTSDefinitivamente, não há paz no Paris Saint-Germain. Nessa quarta-feira (12/10), o site Mediapart informou que o clube parisiense teria contratado uma agência externa para – por meio de contas falsas – orquestrar campanhas violentas nas redes sociais contra meios de comunicação ou jogadores de futebol, entre os quais está Kylian Mbappé.
Segundo a mídia francesa, esse esquema de fake news foi usado inclusive no rumoroso caso que envolveu Neymar e a modelo brasileira Najila Trindade, que o acusou de tentar estuprá-la. A ação dos sites contratados pelo clube era para defender o jogador e desqualificar as acusações da modelo.
Ainda para proteger a imagem de Neymar, após o tapa na cara de um torcedor do Stade Rennes (após a final da Copa da França, em 2019), o PSG teria lançado um ataque digital secreto contra a vítima, revelando sua identidade e chamando-o de “criminoso”.
Em março de 2019, período em que aumentaram os rumores da possível saída de Mbappé para o Real Madrid, uma conta chamada Panama Squad o parabenizou por uma entrevista no Telefoot, na qual ele reconheceu que queria continuar no PSG apesar da eliminação na Champions League.
Essa conta, supostamente criada pela agência externa contratada pelo clube e que tinha mais de 10 mil seguidores, pressionou Mbappé, após pedir mais responsabilidade nos troféus do UNFP 2019, xingando-o de que deveria trabalhar em silêncio e não fazer declarações que danificariam a imagem do PSG.
Também houve campanhas dedicadas a limpar a imagem do clube, como a do Al Khelaïfi em 2019, e, além disso, insultos de várias contas a Adrien Rabiot por não renovar seu contrato.
O PSG, por sua vez, negou categoricamente a informação da Mediapart, assegurando que não tem nada a ver com este tipo de campanha que alimenta o ódio nas redes sociais.
De acordo com a RTL França, apesar da negação do PSG, Kylian Mbappé considera que houve uma vontade real por parte do clube de prejudicá-lo ao contratar uma agência que gerou ódio nas redes sociais.
*Com informações Metrópoles